sexta-feira, 4 de julho de 2008

deixando as amenidades p/ lá

ainda é cedo p/ fazer qualquer tipo de balanço em relação ao presente blog. não é possível dizer se ele vai corresponder as minhas pretensões (que por sua vez são indefinidas), se no fim das contas eu vou ter apreendido algo c/ tudo isso. mas, p/ mim, ele já personifica uma tentativa concreta de estabelecer um contato c/ um mundo além do meu infinito particular.

escrever regularmente, isso eu faço desde os 12 anos. é muito menos trabalhoso ter que corresponder somente à ânsia peculiar, não ter que obedecer padrão nem regra. em algumas ocasiões era excessivamente particular e truncada a ponto de, hoje, não mais entender birosca nenhuma sobre o que queria dizer antes. depois que fiquei mais velha, percebo uma “nobreza” maior (não determinada por mim) em temas universais, em dores universais, em amores universais. geralmente as pessoas só se encantam c/ eventos extraordinários, incomuns; raramente vêem beleza na vidinha. contrariar isso é ir contra toda a tradição novelística globeira.

a primeira tentativa séria de tentar dialogar, seja jornalisticamente ou c/ qualquer outro intuito, foi falando sobre o movimento estudantil. conversar comigo mesma é muito fácil. ruim é tentar adaptar todas essas análises vistas como equilibradas por mim a um mundo que não se importa c/ as minhas intenções. porque escrever por si só já é um negócio muito difícil. e vc entra no nível hard quando seus textinhos sobre as frases dos outros vão ser publicizadas, deixando de pertencer a vc.

e acho que, pior do que aprender a escrever, é se fazer compreender nesse mundo. minha vontade de abandonar a ignorância e de saber como as coisas funcionam sempre foi acompanhada de deter 0,2% da capacidade de persuasão de jesus, maomé, napoleão, hitler, madonna... apesar de não ter um grande propósito na vida, sempre quis dominar o método.

pronto, talvez eu adquira isso c/ o blog: habilidade. a propósito, sou incurável quanto a títulos. quem foi o miserável que criou a necessidade de títulos? oras bolas, não sei condensar um djabo de um texto em duas palavras.

a propósito (de novo), vcs me entenderam?

5 comentários:

Laís Dourado disse...

fiiirst!
hehehe

Esse blog tá parecendo um filho,tantos preparativos e preocupações!Deixa fluiiir.

=**
esse post me fez lembrar da sua agenda da capriiiiicho!

Unknown disse...

esse comentario tambem conta como do do "motivos" ok?!

mas de todo seu texto, a melhor parte foi: "geralmente as pessoas só se encantam c/ eventos extraordinários, incomuns; raramente vêem beleza na vidinha." e por mais q essa frase pareça um clichê, qnd ela vem de vc eu acredito, pq eu sempre soube q vc nao seria uma jornalista em um estudio tipo a estatica, porem sempre limpa, fatima bernardes. Vc sera aquela que vai onde os problemas te chamam, onde os pobres coitados sofrem, denunciando os problemas sociais, e eventualmente, se sujando de lama!! asasasahshaushahusa. vc sera a proxima...aan... deixe me ver...aa, sei, a proxima superman, q é jornalista de dia e luta pelos outros nas horas vagas... vc vai procurar fazer a diferença na vidinha, e nao nas altas rodas, pelo menos assim espero!;D

iai, ganhei pontos ctg?!! =)
shasuahsuashaushua

mas é verdade!

aah, pior d q escrever uma carta aqui é copias essa palavra de verificação aqui em baixo...agora foi giykwho

Unknown disse...

teu jeito de escrever é super tu! ;*

Luísa Ferreira disse...

entendi sim, cecix! :D

(comentario sucinto devido 'a pressa, me perdoa)

ps: tira essas palavrinhas de verificacao! u.u

Lívio Valença disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
não sei quem inventou a necessidade de títulos, mas adoro coloca-los!
e a diferença entre título e tema que a gente aprende nas aulas de redação!? ham? kkkkkkkkkkkk uó!